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terça-feira, 28 de março de 2006

Sobre meninos e lobos - epílogo

"Só posso dizer: chapeuzinho agora traz
Um lobo na coleira que não janta nunca mais"
Winson Simonal (Lobo bobo)

Não há como domar um lobo. O maior sonho da mulher é domar o lobo do homem, mas não há como. Pode bater, pode agradar, fazer de tudo, ele até parece manso, mas se sair, volta a ser selvagem. A maioria das mulheres convive em relativo equilíbrio com isso, procura se manter longe quando o homem solta o bicho, acha até engraçado e só se aproxima quando ele volta para a jaula e é seguro chegar perto, mas tem algumas que fazem questão de não aceitar.

Algumas, na tentativa de domar, matam o lobo. O resultado é que o homem se torna imprestável como homem. O que torna o homem um homem é exatamente o lobo. Sem ele, pode-se ganhar dinheiro, pode-se ter carinho, filhos, casa, carro, posição, aparência, mas não se tem um homem. Homens dependem dos lobos, e vice-e-versa. Ao contrário do lobo solitário, que pode se tornar um não-lobo, o lobo morto não pode ser recuperado. E a mulher, depois de matar o bicho, vai embora reclamando que o homem não é mais o mesmo.

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