Normas

Da Paraíba para o mundo, com amor:

Todo o material publicado nesta página representa o ponto de vista parcial e preconceituoso de um indivíduo do século passado. Se você achar aqui afirmativas que lhe pareçam sexistas, xenófobas, racistas ou, de qualquer outra maneira, ofensivas a seus pontos de vista, pare de ler imediatamente. Ou prossiga, a seu próprio risco. Ou não.

Use antes de agitar: leia as normas do blog e lembre-se: comentários são moderados. Anônimos não serão publicados.

E aproveite que eu sou professor: se você achar que eu posso ajudar, mande um e-mail para mrteeth@ghersel.com.br

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O photoshop* e a confusão sobre as profissões

* Corrigido, muito obrigado pelo aviso.

Opera daqui, conserta dali

Acaba outdoor do Rei do bisturi
Almir Sater (Três toques na madeira)

Está lá, na página 102 da revista Veja do dia 16/04 a declaração da Adriana Cury (no meio do terceiro parágrafo), que é expert no assunto: "Nao usar o fotoshop é como se negar a tratar um dente tendo médico e remédio disponíveis".

Mas, peralá: médico pra tratar dente?!? Acho que a nossa amiguinha se confundiu, ela quis dizer que é como não tratar um furúnculo tendo médico e remédio. Porque dente raramente se trata com remédio e, muito menos com médico. Dente se trata com tratamento especializado, feito por um Cirurgião Dentista formado, não é? Ou eu estou muito enganado?

Em tempo: devo me desculpar com os espíritos mais sensíveis por ter chamado de covardes os comentaristas deste obscuro e inútil blog que não se identificam. Teve um que reclamou e citou o fato de eu também não me identificar. Então eu explico: o blog é meu, lê quem quiser, se o fato de eu usar um 'alter ego' incomoda, é só mudar de página, isso é muito fácil. Além disso, quem se identifica me dá a oportunidade de discutir o assunto, civilizada e educadamente, eu posso até criar um post com o comentário da pessoa e tentar discutir em termos decentes, mas se a pessoa não se identifica, não tem como. Outra coisa: quem quiser, consegue descobrir quem eu sou. Não é nada difícil, vários leitores já conseguiram. E quem quiser discutir algum assunto comigo, será muitíssimo bemvindo, eu não me nego a discutir nada, desde que em termos civilizados e educadamente.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Bem-feito

Agora já não é normal
O que dá de malandro regular, profissional
Chico (Homenagem ao malandro)

Eu não sei fazer as coisas meio pela metade. Se eu começar a fazer alguma coisa, pode cair o mundo à minha volta que eu não largo até que fique perfeito, na minha humilde opinião. Acho que eu sofro muito por isso, porque a gente não consegue ser 100% em tudo o que faz, então, quando eu não consigo chegar ao meu nível de expectativa, a frustração é certa. E fica o sonho de voltar lá e terminar o que eu comecei.

Outro dia um idiota entrou aqui e fez um comentário anônimo (como todos os covardes, ele não colocou o nome) sobre um post meu que falava sobre convênios, franquias ou sei lá o quê. O infeliz não merece que eu vá procurar link pro post em questão, ele deve ganhar a vida vendendo essas picaretagens e não gostou do que eu escrevi. Se não gostou, mude de página. Eu não gostei do que ele escreveu e apaguei, o blog é meu e eu faço o que eu quiser.

Mas o foco aqui é outro: eu não sei ser picareta. Eu sou das antigas. Eu faço questão de atender pessoalmente TODOS os meus clientes, acho que eles gostam disso, é uma atenção especial do profissional. Além disso, a gente evita que uma auxiliar desastrada ponha o tratamento a perder. Podem me perguntar se isso vale a pena, do ponto de vista financeiro. Não, não vale. É muito mais lucrativo eu colocar 4 clientes na clínica e 4 auxiliares atendendo-os, enquanto eu só fico supervisionando, planejando os casos, fazendo as consultas iniciais e aproveitando o dinheiro. Mas o meu sistema é esse mesmo, eu gosto de atender um por um. Tem muita gente que argumenta comigo que a socialização da Ortodontia é um processo inexorável. Concordo, mas da forma como está sendo feita, é um horror. Socializa-se a profissão com evidente perda de qualidade. Não venha me dizer que você consegue supervisionar 4 pacientes ao mesmo tempo, porque não consegue. Sempre fica alguma coisa pra trás.

Então, eu não ligo se eu ganho menos que os caras que enchem a clínica de 'auxiliares' e atendem trocentos clientes de cada vez. Eu gosto que os meus tratamentos fiquem perfeitos, independente de quanto eu vá ganhar no final do mês. Já até perdi as contas do tanto de vezes que escrevi isso aqui, mas é a pura verdade. Não aceito socializar a profissão enchendo o mercado de maus profissionais e aproveitadores de todos os tipos, que ganham com o nosso trabalho lançando convênios e franquias. Chega de picaretagens.

domingo, 6 de abril de 2008

Vono Box

Eu não sei dizer nada por dizer, então eu escuto
Se você disser tudo o que quiser, então eu escuto
Fala... fala!
Luli e Lucina (Fala)


Agora eu descobri uma coisa legal: o Vono. Não é pra fazer propaganda, que eu não ganho nada com isso, mas eu posso ligar para a parentalha de Campo Grande pagando ligação local. E eles podem me ligar também. Legal.

É claro que não é tão barato quanto no Skype, que não cobra nada pela comunicação com áudio e vídeo, mas aí os dois comunicantes têm que ter computador com banda larga. O legal do Vono é que a tia que não tem computador (e, mesmo que tivesse, não saberia usar) pode se comunicar comigo por um preço razoável. Achei interessante ao ponto de comprar um telefone USB (ainda não tive coragem de desembolsar 300 pilas num ATA, mas eu chego lá).

Depois de duas semanas no ap novo, uma praia fenomenal aqui em frente e o verão eterno da Paraíba, achar o Vono foi a coroação de uma série de coisas boas que têm me acontecido.

ATUALIZAÇÃO

Se você for contratar alguma coisa parecida com o Vono (leia-se, qualquer pacote de Voip), NÃO COMPRE O TELEFONE USB!!! Eu comprei e me arrependi. Gastei 70 pilas em um aparelho completamente inútil, acabei guardando o danado na gaveta e usando o fone de ouvido com microfone que custou 15 contos na feira. Funciona melhor, deixa as mãos livres, é mais confortável e mais barato.