Normas

Da Paraíba para o mundo, com amor:

Todo o material publicado nesta página representa o ponto de vista parcial e preconceituoso de um indivíduo do século passado. Se você achar aqui afirmativas que lhe pareçam sexistas, xenófobas, racistas ou, de qualquer outra maneira, ofensivas a seus pontos de vista, pare de ler imediatamente. Ou prossiga, a seu próprio risco. Ou não.

Use antes de agitar: leia as normas do blog e lembre-se: comentários são moderados. Anônimos não serão publicados.

E aproveite que eu sou professor: se você achar que eu posso ajudar, mande um e-mail para mrteeth@ghersel.com.br

quarta-feira, 5 de outubro de 2005

10 mitos da Ortodontia 2

2 - Análise cefalométrica x análise facial

É bobagem dizer que análise cefalométrica não serve para nada. Já ouvi isso muitas vezes. É claro que sempre tem alguém que tem bom senso e não descarta um ou outro tipo só porque “acha” que não serve. Mas é bobagem propagandear que não usa um deles.

Eu sempre achei que análises são complementares. Nenhuma análise é completa, quanto mais você estuda, mais vê que precisa de dados para fazer um diagnóstico e planejamento corretos para o seu paciente. E as análises, tanto a facial como a cefalométrica e as análises de modelos, são de fundamental importância. Com a primeira você trabalha principalmente os aspectos estéticos, com a segunda pode ver que estruturas estão bem ou mal posicionadas em relação a outras estruturas e com a terceira a relação de espaço existente. Uma complementa a outra. Se você tem experiência suficiente para diagnosticar e planejar o tratamento do seu paciente sem recorrer aos números das análises cefalométricas e de modelos, parabéns. Isso exige uma bagagem prática muito grande, muitos casos tratados (com análise cefalométrica) e muitos bons resultados.

Por outro lado, depois de algum tempo de clínica, todo profissional começa a saber, só de olhar para a face do paciente, o que esperar do tratamento. É questão de vivência clínica, experiência. Isso não significa que se deve abandonar completamente o apoio e a certeza dos números. Nesse ponto, o “feeling” do profissional é uma complementação muitíssimo bem-vinda à frieza das relações numéricas dos traçados e das medidas.

2 comentários:

sylvio gonçalves filho disse...

é isso aí, não dá pra aceitar que alguns "orotdontistas contemporâneos" desprestigiem a cefalometria, a analise subjetiva(seja lá do que for,) é coisa pra artista. o nosso paciente precisa ser "entendido num contexto atual, amplo e profundo, sendo assim, a análise facial e a cefalométrica são complementares. Porém cabe lembrar que análise cefalométrica não é medir angulos"... é saber o que eles estão a nos informar!
a análise cefalométrica bem usada detalha e define com exatidão os detales anatomicos do paciente, que por sua vez, precisam ser entendidos em conjunto, correlacionados entre sí: assim o diagnóstico será cada vez mais exato. um abraço Sylvio

Flávio Rubem Durgante disse...

Concordo com o Prof. Sylvio, como planejar um tratamento sem relacionar as estruturas ósseas da face e base do crâneo com os dentes, a cefalometria é a "planta básica" para iniciarmos um diagnóstico.Nem a cirurgia ortognática que usa basicamente a análise facial abre mão da análise cefalometrica.
na minha opinião os contemporâneos estão aí mais para fazer markenting e confundir do que para colaborar com a ortodontia.
abraços flávio.