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segunda-feira, 25 de junho de 2007

Os homens são uns imbecis

Mas quem sou eu nessa vida tão louca?
Mais um palhaço no teu carnaval
Tom Jobim (Tema de amor para Gabriela)

Sábado, 10 horas da manhã, solzão em dia sem núvens, beleza de manhã para tomar uma cerveja e jogar conversa fora. Minha filha me pede que a acompanhe em uma atividade da escola: medir, regar, adubar e fazer um relatório sobre uma das 450 árvores da flora nativa plantadas no Parque das Nações Indígenas, local que freqüento com certa assiduidade, para tomar água de coco. Fomos até o local (o danado do parque é grande, demanda bem uns 15 minutos de caminhada até chegar às tais árvores) e a cena era interessantíssima: todos os rapazes, com idades variando entre 15 e 17 anos, trabalhando bastante (menos dois espertos, que ficaram numa sombra tomando tereré e tocando violão), cavando trincheiras em torno das plantas para colocar adubo, carregando água e fazendo 'regra de três' para medir as árvores mais altas pela sombra que estas projetavam no chão.

As moças, em sua esmagadora maioria, arrumaram um marmanjo pra fazer o trabalho pesado. Espertinhas. Com 15, 16 anos, já sabem bem o poder que têm. É só pedir, com a dose certa de manha, que logo aparece um rapaz bem-intencionado (muitíssimo bem-intencionado, diga-se de passagem) para sujar as mãos. A minha filha, nessa, se saiu muito mal. Com o paizão do lado, teve que fazer, ela mesma, o serviço. Como era trabalho de escola, eu não ajudei, pois tenho por norma não fazer trabalho de escola para elas. Ajudo no que for possível, mas não faço.

Ela, que insistiu para que eu ficasse lá (eu queria ir embora e voltar depois, para buscá-la) ficou sem jeito de pedir, dengosa, ajuda de algum moçoilo; cavou o chão, mediu a planta, regou e foi embora comigo. Eu tirei uma foto com o celular.

Um comentário:

ninguém disse...

Ô, malvado: tadinha da filhota! Mas concordo contigo: essa de ajudar assumindo a tarefa é ruim. E acho que tua filha, tímida ou não, mostrou que tem personalidade. Infelizmente, o mulherio continua usando o dengue e a malemolência para obter digamos favores masculinos. Tia Betty Friedam deve estar se revirando no túmulo.
abração
maristela