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quinta-feira, 1 de junho de 2006

O futuro

Boa terra, velha esfera, que nos leva aonde for
Pro futuro, quem nos dera, que te dessem mais valor
Almir Sater (Mês de maio)

No futuro eu não vou precisar de computador de mão, vou vender meu Palm. Ou dar de presente para alguém que ainda anda pelas ruas. Eu gosto dele, mas não vou mais precisar, porque o meu computador desktop vai estar sempre à mão.

Eu não vou mais precisar de celular. Hoje eu já não gosto dele, amanhã vou jogar na privada e dar descarga, ficar olhando ele rodar na água e ir embora para onde ele merece: o esgoto. Nunca mais ele vai me incomodar com a sua musiquinha ridícula, me obrigando a parar tudo para falar com uma pessoa com que eu não quero falar.

Eu não vou precisar de telefone também. Conexão de internet está bom demais. Um bom computador, no qual eu possa estar em contato com as notícias do mundo, mas sem interagir com pessoas, porque pessoas me aborrecem cada vez mais. Um computador onde eu possa ver TV e mandar e-mail, quiçá um papo no MSN, algo assim. É incrível como o computador, cada vez mais, colabora para que um nerd eremita se torne ainda mais nerd e ainda mais eremita. Hoje em dia ele é a pessoa que menos me incomoda. É verdadeiro, honesto, brutalmente sincero. Eu o entendo, mesmo que às vezes ele não consiga me entender. Mas ele não me incomoda.

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