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segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Casos de um doutorado VI

Zero

O nome do cara é José Roberto, mas o apelido é Zero. É um daqueles sujeitos que, de tão grande, fazem a gente se sentir maior ainda. Não que ele seja fisicamente grande, ele é um Ser Humano (assim mesmo, com maiúsculas) enorme. Existem pessoas que são grandes e nos fazem sentir pequenos. São aqueles grandes que não nos deixam esquecer que o são. Pois o Zero é dos grandes que não faz a menor questão de ser. Ele simplesmente é. E isso faz toda a diferença.

Ele é aquele cara que eu encontrei no meu primeiro dia em São Paulo. É o cara que me levou pra uma casa com pizza, cerveja e amizade quando eu não tinha pra onde ir. Uma pessoa que sempre enxerga o lado bom dos outros, mesmo quando esses outros estão querendo prejudicá-lo. Que é capaz de se prejudicar para ajudar a um amigo, ou a alguém que nem amigo é, só conhecido. Já o vi brigar com o técnico do laboratório para ajudar um aluno da graduação. Já vi ele pagar passagem para uma mulher no ônibus e ficar sem dinheiro pra voltar (eu tive que dar o passe pra ele, se não ele ia dormir no terminal). Grande sujeito, o Zero.

E grande cientista. Daqueles sem ciúme da sua produção, sem orgulho de estudar na USP, sem estrelismo, com humildade e simplicidade. E, como não poderia deixar de ser, ele consegue as coisas. Não sem esforço, porque tudo depende de inspiração e transpiração em doses mais ou menos iguais, ou nem tão iguais assim, mas sempre os dois. O Zero tem conseguido, além de uma legião de amigos, comprar seus pequenos luxos, realizar sonhos, sanar desejos.

Vida longa a você, meu amigo, que a humanidade se espelhe no seu jeito de ser e na sua filosofia de vida, tão ciente do próximo e tão despreocupado consigo mesmo. Que todos os seres deste planeta se orgulhem de conhecer uma pessoa assim, pois elas são o sal da terra.

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