CAPÍTULO II - As Associações
Associações de classe são indispensáveis. Unem os colegas em torno de um objetivo comum, seja ele tomar cerveja, jogar bola ou discutir grandes questões científicas e filosóficas da profissão. A maior das associações de Odontologia do país é a ABO. É a "mãe" as associações. As filhas são as associações de especialidades, como a de Endodontia (ABE), de Odontopediatria (putz, desculpem, esqueci a sigla) e de Ortodontia (ABOR), entre outras, com suas filiadas nos estados.
Bom, as associações acabaram assumindo grandes falhas de outras entidades, e hoje concentram a grande maioria dos cursos de especialização. Cursos deveriam ser ministrados por universidades, mas como poucas se mexem nesse sentido, as associações assumiram essa tarefa. Além disso, muitas questões envolvendo legislação são resolvidas lá dentro. A ABO acabou assumindo também o papel de sindicato, entrando na justiça ou denunciando problemas que atingem a classe, abrindo processos junto ao CFO ou até, no caso da controversa lei do "ato médico", tomando a frente na campanha contra o absurdo.
É claro que, com o sucesso da ABO, uns e outros ficaram descontentes. Sempre tem um pra ter inveja do sucesso do outro, e ao invés de ajudar, critica e tenta diminuir seus feitos. Pois então criaram-se outras associações que se pretendem nacionais, porém, sem a penetração e a influência da ABO.
Reboot?
Há 2 dias
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