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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Histórias de Bauru

Olha reta de chegar, olha a reta de chegar
Mestre proeiro, segundo, primeiro
Edu Lobo (Corrida de jangada)

Como citado no post anterior, fui ao encontro de Ortodontia em Bauru. Ando meio ocupadíssimo com a profissão ultimamente, por isso, me perdoem pelo atraso para contar as histórias, mas quem é vivo sempre desaparece, né?

Pois então, viajei com o meu amigo Cotonette, de carro. Ele tem um pusta carrão, foi uma viagem curta e tranquila, conversamos daqui até lá, nem ouvimos as músicas. O Cotonette é gente boa. Saímos às 14:00h com sol e pouco movimento. Eu tinha reserva no Hotel Arco. Ao fazer essa reserva, o atendente me informou que eles garantiam até às 18:00h, se eu fosse chegar depois disso, deveria avisar por telefone. Eu disse que estaria na estrada, difícil telefonar. Tudo bem, ele anotou que eu chegaria mais tarde.

Chegamos às 21:30 e, adivinha: minha reserva havia sido cancelada! Eu, em Bauru (onde não conheço nada, ninguém, coisa alguma), de mala na mão, às nove e meia da noite, sem ter pra onde ir. O atendente disse que a reserva se foi, virou as costas e foi embora.

Primeira lição: Se for a Bauru, ou a qualquer outro lugar do planeta, NÃO SE HOSPEDE NO HOTEL ARCO!!!

Liguei pro Cotonette e ele me indicou outro hotel, do outro lado da rua; eu atravessei, contei minha história triste e consegui a vaga. Não era um hotel excelente, era meio velhusco, meio caro, mas eu gostei muito. À meia noite o Cotonette e o Alicate passaram no hotel pra me levar pra jantar. Fomos a uma lanchonete temática, onde o Cotonette e o Alicate pediram saladas e eu, bobão, pedi um beirute. As saladas chegaram, eles comeram e nada do meu beirute. Eles pediram batata frita (que costuma demorar), as batatas chegaram, eles comeram e nada do meu beirute. Eu já estava ficando bêbado, de tantas 'Original' que tomei, quando o beirute finalmente chegou.

Segunda lição: Quando sair com a turma, peça coisas parecidas pra todo mundo.

Depois eu conto mais.

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