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quarta-feira, 19 de outubro de 2005

Referendo

Seguinte:

Eu acho que esse referendo é a maior piada, e de mau gosto, que os sucessivos governos já armaram para o povo. A gente perde votando sim ou votando não. A gente perde o domingo! Ao invés de ficar em casa enchendo a cara de cerveja, a gente tem que sair pra apertar a merda do botão dos caras...

Coisa inventada por ditadores inseguros, o voto obrigatório é o maior contra-senso da história da humanidade. Vai contra os mais básicos princípios da liberdade, ao obrigar o cidadão a escolher entre este ou aquele. Piora quando ninguém se levanta contra isso, apenas vozes solitárias como a minha. Além do mais, o cidadão continua desinformado, pois não sabe das possibilidades que se descortinam à sua frente quando encara a fatídica (e obrigatória) maquininha. Ensinam o infeliz a votar neste, naquele e no outro bandido, ensinam a votar em branco (o que é o mesmo que votar no bandido mais votado), mas não ensinam a anular o voto.

Bom, no fim das contas, eu acho que votar é um direito. Tá escrito na constituição, eu concordo, votar é direito de todo o cidadão. Eu sou cidadão, tenho o direito de votar. Mas, peraí... se eu tenho o direito de votar, eu também teria que ter o direito de NÃO votar. Só que esse me foi cassado. Eu sou OBRIGADO a votar, porque se eu quiser fazer concurso público e também mamar nas fartas tetas do governo, tenho que apresentar o comprovante de voto. A prova que eu sou bonzinho e obedeci o patrão. Então, pra mim, tanto faz sim ou não, o meu direito de não votar já foi cassado (êta, democracia boa) e eu, revoltado, voto no 3. Se eu não fosse obrigado, talvez escolhesse um lado, conscientemente, democraticamente. Como me obrigam, não estou nem aí qual lado vença, eu quero é bagunçar!!!

Em tempo: acabo de ler uma frase que achei perfeita para definir a inutilidade dessa inhaca toda: "O que mais me impressiona nessa discussão toda, é que 95% dos que votarão 'NÃO' no referendo são uns bundas-moles, que nunca chegaram nem perto de uma arma de fogo e nunca tiveram (ou terão) colhões para exercer o tal do 'intocável direito' de comprar uma."
(Psycho, ex-aprendiz do Justus)

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