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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Fim de ano na Paraíba

Venho para a festa, sei que muitos têm na testa
O deus-sol como sinal
Gilberto Gil (Palco)

Pela primeira vez passei o final de ano longe de Campo Grande. Passei aqui, na Paraíba. Vieram "os caras*", a Tia Lelé, minha mãe e a... bom, eu vou classificar a Japa como 'acompanhante' da minha mãe, já que ela já passou do status de empregada (que era no início) e se tornou meio que uma babá de luxo. Com direito a férias no nordeste, veja só!

O Natal foi tranquilo**, bem festa de casa de praia, com uma árvore bem simples que eu comprei na internet e presentes baratinhos pra todo mundo. A minha família não tem mais crianças, e natal sem criança perde 90% da graça.

No Ano Novo as coisas são diferentes... aqui o povo tem o costume de fazer a festa na rua. Eles montam tendas na avenida da praia, pra lá levam comidas, bebidas e equipamentos de som, muuuitos, mas muitos equipamentos de som mesmo! Paredões de alto-falantes! E tome forró! Em um volume incompreensivelmente alto. Tá, eu sei que muita gente gosta de ouvir música alta, mas eu achei um pouco demais. Começa lá pelas 11:30 da noite e só termina bem depois do sol nascer. Se alguém quiser dormir antes disso, é bom que não fique por perto. Eu, que moro na avenida da praia, nem tentei. Minha mãe tentou. Claro que não conseguiu. Também não conseguiu ouvir a tv. Só acabou a festa lá pelas 07:00h.

Eu fiquei esperando o sol nascer, tomando uma cerveja e curtindo a festa na rua. Quando começou a clarear, fui para a praia e, apesar dos protestos do povo que me achou biruta, entrei no mar, pra ver o sol nascer. O mar tava alto, mas mesmo assim foi bom. Voltei pra casa sujo, molhado, cansado, meio ressaqueado, mas feliz. Tomei banho e fui dormir. Só acordei quando esse dia estava terminando.

Agora eu estou preguiçando em um começo de ano que quase não tem o que fazer. Vou à praia quase todo dia, durmo muito e bebo muita cerveja. Dia 21 recomeça o batente.

Um feliz 2010 a todos vocês.

* Os caras são os meus sobrinhos.
** Eu, mesmo sabendo que deveria, me recuso a usar trema. Acho que é, além de completamente desnecessário, um arcaísmo ridículo, que deveria ter sido abolido naquela reforma ridícula. Ou foi?

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