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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Foi revelada na assembléia - atéia
Aquela situação atroz
A voz foi infiel trocando de traquéia e o dono foi perdendo a voz
Chico Buarque (A voz do dono e o dono da voz)



Às vezes eu encontro uma frase, uma figura, uma palavra que resume todo um sentimento que eu gastaria páginas para explicar. Com religião é assim, eu simplesmente não consigo entender como é que as pessoas conseguem ficar cegas por uma idéia, uma doutrina, alguns dogmas. Pior: fanáticas por outras pessoas, tão humanas quanto elas mesmas, mas que se dizem representantes do divino na terra.


Eu já fui a muito encontro de grupo de jovens na igreja, mas nunca me senti realmente parte da coisa. Nunca senti que eu precisava daquilo, ou que aquilo precisava de mim. Já me declarei religioso, agnóstico e, hoje, acho que eu sou ateu. Eu acho que sou, mas respeito a fé dos outros, só não consigo entender o fanatismo... até ver essa frase. Aí eu comecei a entender.


Autoria do André Dahmer, publicado nos Malvados

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei do blog, comentários interessantes. É de São Paulo? Apresento o meu.. menos atualizado, porém. http://akemikawagoe.spaces.live.com

Arnaldo Heredia Gomes disse...

Também sou ateu e há muito tempo. Já passei por diversas fases. Aquela de ficar brigando com os outros e discutindo com avó e sogra, tentando provar as coisas. Aquela de respeitar mas não entender o motivo das pessoas se ligarem nas crenças. Hoje, acho que eu entendo. Acho que consegui perceber que algumas pessoas "precisam" da fá como um suporte e é bom pra elas que isso exista. Faz bem a elas. O que me incomoda é ver os espertalhões que se aproveitam disso pra tirar proveito, principalmente dos mais pobres.