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terça-feira, 22 de novembro de 2005

Casos de um doutorado

Acabou a desculpa. Tese defendida, agora não tem mais porque não escrever, só o que pode atrapalhar é a falta de inspiração, mas com as histórias que eu vivi durante minha pós-graduação, tenho certeza que a frequência dos posts será bastante razoável.

A disciplina do "eu sozinho"

Sempre achei a área de perícias interessante. E isso vem de uma época em que ainda não existia o CSI. Já fui perito de plano de saúde, então me considerava apto a me matricular na disciplina "Perícias Odontológicas", durante o doutorado. O interessante é que o departamento em que eu estava matriculado estimulava o cumprimento de créditos em outros departamentos, então eu fui procurar disciplinas na Odontopediatria e até na Odonto Legal, que foi o caso dessa de perícias.

O problema é que eu fui o único matriculado nessa disciplina. Era um crédito bom, as aulas marcadas em um horário em que eu não tinha outras coisas a fazer, me pareceu interessante. Também me matriculei na disciplina de "Crescimento e Desenvolvimento Crânio-Facial", na Odontopediatria. Sempre gostei de estudar crescimento, ora, eu sou ortodontista, trabalho com isso todo dia.

Primeira aula da disciplina de perícias. O professor me recebeu na sala dele, explicou que não reservou sala de aula porque só tinha eu matriculado, mas que se eu quisesse ele ministraria a disciplina só para mim. Opa, aceito! Conversamos um pouco, ele me explicou os fundamentos da disciplina, o que seria discutido, a ementa, essas coisas. Dispensado.

Segunda aula: cheguei, procurei o professor e nada. Ele não veio. Voltei para o computador para brincar na internet, eu teria 4 horas de folga. Deixei avisado no departamento de OL que se ele chegasse eu estaria na sala de informática. Não chegou (“O professor Fulano não costuma vir à faculdade de terça”, segundo a paulistaníssima secretária). Terceira aula: cheguei, o professor estava lá, me cumprimentou e pediu desculpas, pois tinha um compromisso urgente e teria que ir embora. Internet até o meio dia, de novo. E assim foi até o fim: ou ele não aparecia, ou mandava um recado, ou, no máximo, ficava conversando 15 minutos e me dispensava.

Um comentário:

franka disse...

afe. e voce não RECLAMOU?

e eu adoro os seus casos. sabia?